Quem poupa, tem

Você certamente já ouviu o ditado:

“Quem poupa, tem.”

A primeira ação que devemos tomar para conseguir poupar é fazer um planejamento básico, porém específico. A segunda ação necessária é obedecer cegamente o planejamento que fizemos, não o alterando pelo menos durante um ano. Não precisamos planejar algo que dure a vida inteira. Ao longo dos anos aprendemos coisas novas e estas podem nos ajudar a refinar nossos planos. Entretanto, devemos dar tempo ao tempo, os planos que fazemos precisam desse tempo para mostrar seus resultados.

Esse planejamento inclui as coisas que colocamos em nossas vidas, mas também as que tiramos. Aquele plano de assinatura de video que você quase não assiste. Uma diminuição no seu plano de celular. Não há mágicas, para termos uma coisa nova, no caso, a poupança regular, se já estávamos no limite, teremos que cortar de algum lugar. E se isso acontecia é porque você já estava vivendo acima dos seus limites.

Uma outra opção, que eu prefiro, inclusive, é buscar uma fonte de renda extra. Pode ser algo simples como fazer docinhos para vender na sinaleira, pode ser alguma habilidade que você possua, como desenvolver sites ou resolver pequenos problemas hidráulicos. Participe de grupos do seu bairro no Facebook, sempre surgem ideias e oportunidades nestes locais.

O planejamento precisa, finalmente, definir o destino da sua poupança. Menos é mais neste caso. Escolha o investimento mais simples que sirva para começar. Nos próximos dias vou ampliar esse assunto, então fique por aqui.

Propriedade

Muito novo me interessei por empreender. Lembro de ainda pequeno desenhar meus negócios e empresas. Adolescente, fanático por computadores e já programando, ao conseguir um trabalho para a criação de um programa, subcontratei um amigo para realizar a programação e não perder meu tempo com isso, podendo então me dedicar a buscar novos trabalhos para nós dois. Foi quando me dei conta de que gostava mais dos negócios do que das atividades fim.

Filho de economista com cargo de chefia em banco, com facilidade para matemática, não demorou muito para estudar sobre investimentos. Minhas primeiras incursões na bolsa de valores foram facilitadas pela linha telefônica que já possuía em meu nome (para usar no computador sem monopolizar o telefone dos meus pais), pois na época, comprar linha telefônica implicava em automaticamente comprar ações da companhia telefônica atreladas à linha.

Quando comecei a estudar investimentos e a montar meus primeiros negócios, meu objetivo era ganhar muito dinheiro, enriquecer, e poder comprar todos os equipamentos e objetos que pudesse. Gostando de computadores ainda no início da revolução tecnológica, era bastante caro se manter atualizado nesta área.

Apesar de ter ido à Disney aos 17 anos (bancado pelo pai) e ter adorado a viagem toda, parece que o objetivo de “possuir coisas” me deixou meio cego por bastante tempo.

Quando viajar passou a depender de usar meus próprios recursos, simplesmente as viagens acabaram. Lembro hoje com certa tristeza de como pensava sobre o assunto: “porque irei viajar e gastar todo esse dinheiro em uns poucos dias de diversão que acabam em seguida, se com este valor poderia comprar X?”

Em 2009 fiz com minha esposa uma longa viagem pela Europa. Ficamos mais de um mês passeando por Espanha, França, Itália e Inglaterra. Foi um abrir de olhos. Ao mesmo tempo em que todos os objetos que possuía ou havia comprado nos anos anteriores haviam ficado obsoletos (computadores, máquinas fotográficas, etc), aquela viagem abriu meus olhos de uma forma que nenhuma outra havia conseguido. Claro que tínhamos feito pequenas viagens antes, mas sempre para locais mais próximos, como Buenos Aires, em que tanto o custo quanto a familiaridade geográfica não permitiam que eu obtivesse minha revelação.

A experiência de uma viagem fica para sempre na nossa memória. Não apenas as coisas que fazemos, mas a cultura que absorvemos, nos fazem crescer. Vivenciar o dia a dia de outro país, de outra língua, de outra mentalidade, abre nossa cabeça de uma forma que não julgava possível.

Desde então procuro viajar com regularidade. E proporcionar passeios mais longos com frequência suficiente para meus filhos de maneira a que eles tenham isso como normal.

Empreender e investir se tornou uma ferramenta para proporcionar experiências de vida.

Chega a ser engraçado hoje, ao olhar para trás, ver o quanto eu dava importância à propriedade das coisas, em ter coisas, em conquistar objetivos materiais. Não que eu ache ruim ter coisas boas, em usufruir de objetos que nos tragam prazer, mas com o tempo cada vez mais restrito, seja pelas escolhas de paternidade presente, seja pelo simples excesso de opções, vejo a propriedade muito mais como uma questão de qualidade do que de quantidade.

Antes, com todo tempo do mundo a disposição e um interesse focado em duas ou três coisas (computadores e fotografia, no meu caso), a possibilidade de experimentar (e possuir) todos os tipos de computadores, o equivalente hoje a querer possuir e usar simultaneamente tanto iOS quanto Android e outros sistemas já obsoletos, ou em outra escala, ter quatro ou cinco carros, um para cada tipo de situação, era o objetivo natural.

Isso me foi bastante útil na época. Não quero aqui cuspir na pessoa que fui. Mas essa pessoa, não sou mais. Poder possuir (na época era a única forma de poder efetivamente usar e conhecer profundamente) diferentes computadores foi vital para aumentar meu conhecimento neste ramo e teve impacto significativo no meu sucesso neste mercado. Vejo isso hoje como investimento em formação prática no assunto.

Essa questão de ter, entretanto, extrapolava o lado da busca de conhecimento sobre o assunto. Queria também ter carros esportivos, Jeep, moto, jet-sky, etc. E como li algum dia por aí, podemos ter qualquer coisa que quisermos, mas não podemos ter tudo que quisermos ao mesmo tempo.

Já hoje, com a abundância de informação disponível através de videos e artigos na internet, muito pouca coisa é realmente necessário possuir para formar uma opinião concreta sobre determinado campo. Vejo hoje os objetos como meras ferramentas para um fim, e neste sentido, nem mesmo o mais moderno ou completo necessariamente deve ser o melhor, mas sim, o que mais se adapte à pessoa e ao trabalho que ela quer realizar. Câmeras fotográficas analógicas hoje em dia? Sim, é possível e interessante.

Então não tendo mais “necessidade” de objetos variados para realização pessoal, e vivendo em uma época em que mesmo as ferramentas mais úteis podem ser obtidas por uma fração do que equipamentos profissionais custavam poucos anos atrás, além de termos acesso a tudo que precisamos de forma facilitada hoje em dia, o dinheiro acaba sendo a ferramenta master para conquistarmos o “bem” mais precioso: tempo.

Dinheiro hoje, basta o suficiente para ter uma vida tranquila, contas pagas, experiências suficientes para ocupar as horas do dia não dedicadas ao estudo e trabalho. E se tudo isso parece pouco, dê uma olhada mais profunda no que lhe falta. Pode ser que não seja “uma coisa”, mas sim, algo mais íntimo que você ainda não conseguiu descobrir em si.

Ou então simplesmente seja questão de que quanto mais podemos ter, passamos a nos dar conta de que menos precisamos para sermos felizes e completos.

Hoje completo 47 anos. Pode ser a idade 🙂

 

O segredo para enriquecer

Vou te contar uma coisa importante. Tu não vais enriquecer com aquela dica da fantástica ação que aumenta de valor 10x.

Muito menos irá enriquecer com a alocação do seu dinheiro naquele fundo que rende 130% do CDI, nem mesmo com o melhor fundo de ações que rendeu 200x desde sua criação.

Já tinha feito um video sobre este assunto alguns meses atrás. Hoje, lendo um dos relatórios da Empiricus, me lembrei de escrever este texto. No tal relatório, o analista falava sobre um novo fundo imobiliário que estava abrindo o capital, ou seja, oferecendo participação de suas cotas na bolsa.

O analista então falou de sua emoção dúbia. Feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz que uma excelente administradora de imóveis estava abrindo a possibilidade de investir com eles por um excelente valor, e triste porque como editor da Empiricus, não poderia participar de tal oferta.

Vamos pensar juntos. Se os editores da Empiricus (e de várias outras casas de análise, só estou usando eles como exemplo porque realmente foi o caso que me deu o estalo de parar a leitura e escrever isto). Voltando ao assunto… Se os editores da Empiricus, que historicamente possuem um track record excepcional de sucesso na escolha de excelentes opções de investimento, gerando lucros fenomenais para seus leitores, não podem investir em suas próprias ideias de investimento, em que eles investem?

E eles mesmos respondem esta pergunta, falando de fundos e opções mais simples e automatizadas que lhes são permitidas. Entregam a gestão de seus investimentos a terceiros que muitas vezes obtém resultados piores do que eles próprios conseguiriam obter se pudessem contratualmente investir o próprio dinheiro. Investimentos que rendem muito menos, historicamente, do que suas próprias convicções.

E porque fazem isso? Porque dar suas melhores idéias para os outros, em vez de usá-las eles mesmos?

Por um só motivo:

A melhor maneira de fazer seu patrimônio crescer de verdade, de forma acelerada, é ganhando mais. Então toda ideia genial que eles tenham, apesar de muito valiosa, é ínfima em termos de resultado em comparação com o quanto eles ganham ao divulgar esta idéia para milhares de pessoas que os pagam por boas ideias.

Investir um valor muito maior (ganho com seu trabalho) em alternativas que rendam menos, é muito melhor do que investir uma quantia pequena em algo que renda muito.

Trabalhe para ganhar dinheiro. Invista o máximo que puder do que conseguir ganhar, nas melhores ideias que conseguir encontrar, mas não se preocupe tanto assim em encontrar “a melhor ideia”. Estando acima da média, o quanto você investe é muito mais importante do que em que investirá.

MISBEHAVING, o evento mal comportado de 9 anos da Empiricus. Eu estava lá!

 

Café da manhã no topo do JK Iguatemi, onde aconteceu o evento.

Semana passada aconteceu o evento MISBEHAVING, em comemoração aos 9 anos da Empiricus. Foi uma bela oportunidade de assistir uma aula exclusiva com o Prêmio Nobel de Economia, Richard Thaler. Além disso, foi possível conversar pessoalmente com vários analistas da empresa, trocando insights bastante úteis.

A primeira a subir ao palco foi a Luciana Seabra, com foco no futuro, e com isso, na necessária previdência. Falou sobre a criação do FoF da SuperPrevidência (se você ainda não conhece, corre para assinar o relatório dela na Empiricus, “os melhores fundos de investimento”) e algumas vantagens que ele possui em relação aos fundos individuais da SuperPrevidência original. Indicou ainda alguns cuidados que devemos ter em relação à nossa previdência, baseada nas idéias de David Swensen, o cara responsável pela gestão do dinheiro da Yale:

  • carteira diversificada;
  • foco em ações;
  • preocupação com impostos.

Além disso, citou algumas vantagens que um plano de previdência possui em comparação a investimentos diretos, como:

  • não passar por inventário;
  • não ter que pagar o ITCMD em muitos estados;
  • postergar o pagamento do IR, para quem se beneficia disso no PGBL.

Fotinho padrão com a Luciana, responsável pelo relatório de fundos de investimento da Empiricus, e responsável direta pela criação da SuperPrevidência, a melhor forma de se preparar para a aposentadoria.

Em seguida veio o monstro do marketing da Empiricus, o Beto Altenhofen, contar o segredo do sucesso da empresa, ensinando a única forma de vender o que as pessoas NÃO estão procurando. A fórmula é simples:

  • chamar a atenção com a emoção, geralmente a ganância ou o medo;
  • usar a persuasão através de argumentos racionais depois de ter a atenção do leitor.

Passamos então ao Rodolfo Amstalden, tímido no início, mais solto no final, dando uma aula de porque não pregam para convertidos, ou seja, porque falam para as pessoas comuns, e não para os “especialistas em investimentos.” Explicou ainda como os comportamentalistas brincam, provocam, até assustam de vez em quando, mas principalmente, não se levam tão a sério.

Veio então o trio de analistas, Sergio Oba explicando o negçio da LINX de forma magistral, Max Bohm falando da hora certa de se ter microcaps e smallcaps na carteira (sempre) e contando tudo o que aprendeu em sua visita à Ouro Fino Saúde Animal, e foi seguido por João Piccioni falando sobre as FAANGS, Marijuana e Bitcoin.

Pausa rápida para o almoço e bate papo com os outros participantes, acompanhados por um bom café.

Caio Mesquita conta a história da Empiricus e mostra um pouco do que é o Grupo Acta e de todas as empresas de conteúdo que fazem parte do grupo.

E aí sobe ao palco o José Luis Cordeiro, um pesquisador controverso, que começa a falar de futuro, da normal incapacidade de pensarmos facilmente de maneira exponencial, e da expansão dos limites humanos através da ciência nas próximas décadas, começando com as tecnologias que hoje vestimos (smartphones, fones de ouvido, smart watches), e em seguida implantaremos em nossos corpos.

Fala então da busca da imortalidade e do rejuvenescimento biológico, fazendo com que algumas cabeças explodissem na platéia e nos lembrando que esta é uma época maravilhosa a que estamos vivendo, e que seria péssimo morrer nos próximos 30 anos, visto que com a evolução exponencial da ciência, esse é o prazo em que devemos obter a cura daquela doença que até então tem matado a todos indistintamente, a velhice. Sério, não queria ser o palestrante seguinte a ele…

Seguimos bem, entretanto. Felipe Miranda entra com sua camiseta dos Rolling Stones, brincando que num evento intitulado MISBEHAVING, o sócio Caio Mesquita aparece de terno e gravata. Então conta a história da Empiricus de forma menos comportada, incluindo aí a quase falência e as mesas e cadeiras que tiveram que vender no Mercado Livre para pagar as contas no pior período da empresa, além de comentar sobre o antigo sócio-fundador, há muito já desligado da empresa, Marcus Elias.

Depois deste breve histórico ele chama ao palco o engravatado ganhador do Prêmio Nobel de Economia do ano passado, Richard Thaler, que já entra se desculpando: “se tivesse sido avisado a tempo sobre o tema do evento, também teria vindo com minha camiseta dos Rolling Stones.” Em formato de bate papo, explicou os conceitos essenciais da economia comportamental descritos em muito mais detalhes em seus livros “Nudge” (empurrõezinhos) e “Misbehaving”.

Concluímos então com Pedro Malan, fechando com chave de ouro ao falar o que será necessário para o futuro do país em termos macroeconômicos, microeconômicos, e na necessidade da educação para aumentarmos a produtividade de maneira a diminuir o impacto que a temos à frente com a queda demográfica que estamos vivendo.

Resumo do dia.

Sobre aquele ataque histérico

Um texto curtinho do Seth Godin escrito hoje mesmo, que eu traduzo aqui para ajudar os que tem dificuldade com a língua inglesa. Para os que não tem esta dificuldade, o texto original pode ser encontrado aqui. Indico ainda a atenção aos outros textos dele, geralmente sensacionais e diretos ao ponto.

E aproveitando a deixa, não é porque eu sou bonzinho e estou ajudando aqui com uma tradução, que você pode se dar ao luxo de não saber inglês. O domínio da língua inglesa é uma das primeiras coisas que você deve possuir se deseja realmente crescer na vida. E se não é isso que você busca, crescimento pessoal, o que está fazendo aqui?

Segue o texto do Seth Godin…

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Uma dica para o cliente que acabou de estourar a paciência. Ao noivo que não teve o casamento perfeito, àquele que alugou um carro e teve que esperar 20 minutos para conseguir fazer isso, e ao chefe que está furioso com a entrega que não foi como prometida.

Nós te escutamos. Nós, as pessoas que você quer atingir, e nós o resto das pessoas também, os inocentes que estavam ao redor, os que não tem nada a ver.

Na verdade, te escutamos logo da primeira vez. Desde então, a única informação que está sendo transmitida é sobre você, não sobre as pessoas com quem você está irritado.

Você está demonstrando seu privilégio (porque você tem que ter muitos recursos para poder desperdiçar tanto em uma cruzada emocional improdutiva desta ordem.)

Você está demonstrando seus direitos.

Você está demonstrando uma surpreendente falta de auto-controle. Crianças pequenas tem ataques histéricos. Adultos deveriam resolver problemas.

E você está demonstrando medo, mais que tudo. O medo que alimenta a narrativa de não estar sendo ouvido. O medo de que você não é bom o bastante. O medo de que esta pode ser a última chance de você conseguir fazer tudo exatamente perfeito.

Trabalhar com o mundo exterior é um ato de comunicação e respeito mútuo. Você merece ser ouvido, mas não tem o direito de ter ataques histéricos.

Casa nova, tudo aqui.

Mensagem rápida hoje, só para contar que acabo de transferir todos meus textos e artigos anteriormente publicados no Informativo Moeda Corrente e no meu site pessoal anterior, o Peruzzo.Org, para cá.

http://www.FabricioPeruzzo.com.br/

Vou publicar aqui todos os textos novos, assim como alguns artigos mais antigos que estejam disponíveis somente em outros sites. Aqui será seu one stop shop para tudo relacionado a mim, sejam coisas pessoais ou profissionais, sejam meus interesses particulares, sejam meus negócios. Se escrever algo novo na página das empresas, coloco uma notinha aqui para informar isso.

A melhor forma de garantir receber as novidades é assinando o recebimento por email, no campo apropriado na barra lateral.

As categorias na barra lateral devem lhe ajudar a encontrar a informação que procura, há bastante assuntos que me interessam e gosto de escrever sobre todos eles. Se ainda assim não for o suficiente, há uma caixa de pesquisa para ajudar a localizar algo mais específico. No momento em que escrevo isso, há mais de 400 artigos publicados aqui.

Resumidamente, o que você deve encontrar nos próximos artigos são meus interesses mais recentes.

Tenho coisas novas a falar sobre os consórcios, com plano novo ainda melhor do que já eram os anteriores e mais possibilidades de lucro do que já tínhamos no passado.

Desde 2015 voltei a investir em ações e falo um pouco sobre isso e sobre a formação de um clube de investimento em ações do qual sou cotista gestor.

Este ano voltei a pesquisar mais a fundo a tecnologia de blockchain, que comecei a estudar ainda em 2012 quando morei em São Paulo e fui sócio de um grande empreendedor nesta área (que hoje mora no Silicon Valley, onde é CEO de uma empresa deste setor). Se o nome blockchain não lhe parece muito familiar, estou falando aqui da tecnologia por trás dos Bitcoins. E naturalmente, sobre o investimento em Bitcoins e outras criptomoedas.

Há ainda muitos textos novos sobre finanças pessoais, que estava publicando no site Papai Investidor e que também transferi direto para cá. Ainda sobre isso, estou escrevendo um livro, Cartas de um Papai Milionário, dedicado a minha filha, com tudo que gostaria que ela soubesse sobre dinheiro, investimento e formação de patrimônio. Vou publicando os rascunhos e capítulos aqui, então se você gostar, quando estiver completo poderá comprar para presentear o livro aos amigos que vão se tornar pais, ou aos adolescentes que o cercam, sabendo de antemão a qualidade do conteúdo. Espero que goste.

Era isso por hoje. É um prazer voltar a escrever com regularidade. Espero que neste site, minha casa nova, você passe horas de leitura agradável. No que mais eu puder ajudar, fico a disposição. Em algum canto por aqui tem meus dados de contato, fique a vontade para me chamar.

Você ainda me encontra em outros lugares:

Minha empresa: Megacombo Consórcios

Site explicativo do investimento em consórcios: Investimento em Consórcio.

E como agora é noite aqui, boa noite e sucesso!

Abração.

Como escolher o melhor seguro para seu carro

Você certamente já ouviu falar que o melhor seguro sempre é aquele que pagamos e não precisamos usar. Isso pode até ser verdade, mas certamente há diversos fatores que devemos levar em conta na escolha de um seguro de veículo. A primeira coisa que a maioria das pessoas busca quando procura um corretor de seguros é o menor preço. Preço sempre é relevante para quem faz um seguro para seu carro pois normalmente a própria compra do carro já tirou uma boa quantia do seu bolso. Esta é a hora de economizar, mas economizar com uma boa contratação, é disto que trata este artigo.

Marca e modelo

Você provavelmente já sabe que a marca e modelo de veículo que você possui é um fator relevante no custo de um seguro. Teoricamente, veículos mais caros deveriam ter um seguro mais caro, mas nem sempre é o que acontece. Isto se deve ao fato de carros diferentes possuírem riscos diferentes. Assim, um carro que seja roubado com maior freqüência em determinada cidade poderá ter um seguro mais caro que um carro mais caro, mas pouco visado pelos assaltantes. Pensando nisto, uma das maneiras de comprar um carro melhor e mais caro pode ser simplesmente escolher um carro com seguro consideravelmente mais baixo do que outro. A diferença em três anos do custo do seguro pode ser suficiente para bancar o upgrade. Como exemplo desta questão, você já tentou fazer seguro de um carro importado que tenha saído de linha? O simples fato de ser difícil de conseguir peças para este tipo de carro é suficiente para aumentar drasticamente os furtos para desmanche e venda das peças, com a maioria das seguradoras simplesmente se recusando ou cobrando muito mais para segurar estes veículos.

Cidade onde você mora

Outro fator importante que deve ser considerado ao fazer um seguro é a cidade em que você mora. Claro que você não pode mentir para a seguradora e dizer que mora em cidade diferente, pois isto pode invalidar seu seguro, mas você pode escolher a seguradora que possui as melhores condições em relação a cidade onde você mora. A matemática por trás disso é que as diferentes seguradoras possuem diferentes tabelas de risco para cada cidade. Assim, uma seguradora pode ter uma má experiência com determinado perfil de veículo e cobrar mais caro pelo seguro deste do que outra, que não tem esta má experiência. A diferença nos valores de uma seguradora para outra pode ser bastante grande, então é importante que seu corretor de seguros apresente pelo menos três orçamentos de seguradoras diferentes.

Proteção contra acidentes e terceiros

Lembre-se da proteção contra acidentes e terceiros. Se você for responsável por algum acidente, é na sua conta que cairá a despesa do carro batido, assim como as eventuais despesas médicas dos acidentados. A proteção contra furto e rouco costuma representar 70% do valor de um seguro, mas tirar a proteção a terceiros não dá um desconto de 30% no seguro, pois as companhias seguradoras possuem estudos que mostram que quem está disposto a abrir mão da cobertura a terceiros é geralmente quem mais está sujeito aos roubos. Além disso, a tranqüilidade em contar com a proteção em caso de acidentes é o que faz o seguro ter este nome. Já pensou quanto estaria envolvido em uma batida em um carro importado? E você pode olhar na rua, no dia a dia das suas andanças, a quantidade de carros importados e caros que há por aí.

Serviços extras

Você pode dispensar os serviços extras que a seguradora costuma oferecer se tiver comprado um carro novo e a fábrica disponha desses serviços. Isto também pode estar incluído nos benefícios de seu cartão de crédito, então pesquise isto antes de ligar para a corretora de seguros. Estou falando aqui de guincho, assistência em caso de panes e outros pequenos problemas que não envolvam batidas ou furtos. A economia tirando estes serviços não costuma ser muito alta, mas porque pagar dobrado se podemos economizar? O desconto pode ficar em torno de R$ 100.

A escolha da melhor corretora

O maior segredo na escolha do seguro adequado ao seu caso é a boa escolha da corretora que irá lhe vender o seguro. Uma boa empresa corretora é importante porque com a maior intimidade com as seguradoras, mais fácil serão os trâmites caso você precise acionar o seguro. Outro fator importante é a variedade de seguradoras com que a empresa corretora de seguros trabalha, justamente pelo que escrevi acima em relação às diferenças de valor entre as corretoras nas diferentes cidades do país.

Como posso lhe ajudar mais

Quem já me conhece e lê o Moeda Corrente há mais tempo sabe que trabalho orientando sobre investimentos imobiliários com a alavancagem dos consórcios da Rodobens. O que você não deve saber é que o Grupo Rodobens possui uma corretora de seguros, uma das maiores do país e que conta com diversas seguradoras conveniadas para lhe proporcionar o melhor seguro específico para o veículo e cidade em que você reside. Caso esteja renovando ou fazendo um novo seguro, entre em contato me enviando seu nome e telefone e solicite uma cotação sem compromisso. Você provavelmente conseguirá um valor melhor e uma cobertura mais completa para seu carro. A Rodobens Corretora de Seguros atua em todo o Brasil.

Abraço,

Fabrício Stefani Peruzzo.
(51) 9116-1410
fabricio@megacombo.com.br
http://www.megacombo.com.br/contato

 

Faça as perguntas certas… Feliz Natal!

Hoje recebi adiantado um dos presentes de Natal que minha esposa preparou de surpresa. Fiz um vídeo mostrando este presente, além de falar sobre a importância de fazermos as perguntas certas, ou como expor nossos problemas de forma que a própria explicação do problema nos leve à resposta. Falo também sobre a “solidão empresarial”, um mal que costuma ser comum em empreendedores que trabalham em casa ou que possuem um negócio muito enxuto, sem precisar de funcionários ou sócios.

Assista o video:

Se não consegue ver aqui, assista diretamente no YouTube clicando aqui.

PS: uma curiosidade para os que gostam de tecnologia. Filmei este vídeo com o iPhone 4 e fiz a edição diretamente no telefone, usando o programa iMovie da Apple. O envio para o YouTube também foi feito pelo próprio aparelho. Mobilidade total.